Em busca de novos desafios, Maria Núbea, de 28 anos, trocou a natação paraolímpica pelo judô, em 2015, para fazer algo diferente de tudo que já havia experimentado. Chegou ao Instituto Reação no mesmo ano que iniciou no esporte e já coleciona pódios. Entre seus principais destaques de 2018, estão o ouro no German Open na Alemanha e no Campeonato das Américas de Judô no Canadá (ambos em 2018), além do bicampeonato brasileiro na categoria B2/-57kg.
Devido a uma toxoplasmose congênita, a judoca é cega do olho esquerdo e possui apenas parte da visão do olho direito. É a primeira atleta de alto rendimento do Instituto com deficiência a integrar a Seleção Brasileira de Judô Paralímpico. Determinada, Núbea treina cinco vezes por semana nos Polos CDD-Taquara e Parque Olímpico, quatro horas por dia, para conquistar seu maior sonho: competir nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.