8 Mulheres que fizeram história nas olimpíadas

8 Mulheres que fizeram história nas olimpíadas

A luta feminina por igualdade se mantém forte e vem ganhando destaque ao longo dos anos. No caso da participação das mulheres nas Olimpíadas, a busca não foi diferente.

Durante muito tempo, a presença das mulheres era mínima nos Jogos Olímpicos. Mas graças a algumas atletas que enfrentaram preconceitos e quebraram regras, hoje, a realidade é outra. Mesmo que ainda existam alguns pontos que precisam ser melhorados, a garra dessas esportistas foi fundamental para chegarmos ao patamar atual.

Conheça agora algumas das responsáveis por essa vitória.

Mulheres nas Olimpíadas: algumas das atletas mais importantes

Criado na Grécia antiga por volta de 776 a.C, os Jogos Olímpicos tinham por finalidade homenagear os deuses gregos e promover a integração entre os povos e a amizade.

Tendo somente a corrida até sua décima terceira edição, somente no quinto século antes de Cristo foram inseridas outras modalidades.

Os Jogos realizados em Atenas, em 1896, foram um dos primeiros da era moderna e contou com a participação de 285 atletas de 13 países diferentes, que disputaram atividades como salto em distância, luta livre, ginástica, natação, tênis e outras.

Mesmo com tanta história, a participação das mulheres na Olimpíada demorou muitos anos para acontecer. O atletismo, por exemplo, só pôde ser disputado pelas mulheres trinta anos depois.

A presença feminina em todas as modalidades é algo ainda mais recente e só aconteceu nos Jogos de Londres, em 2012.

Ou seja, a luta foi árdua e só foi possível chegar a esse resultado graças a mulheres como as que você vai conhecer agora.

Maria Lenk

Maria Emma Hulga Lenk Ziger, foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer um record mundial. Se tornou a principal nadadora brasileira e foi a única mulher do nosso país introduzida no Swimming Hall of Fame (salão da fama dedicado à esportistas).

Quando se fala em natação moderna, ela é considerada a pioneira. Pois, foi a primeira mulher a usar o nado borboleta em competições. Ela introduziu esse tipo de nado quando participou da prova de nado peito nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 que ocorreu em Berlim.

Uma mulher forte e revolucionária em seu esporte. Ela teve que lutar e se dedicar muito para chegar onde chegou. Começou a fazer natação depois de ter contraído uma pneumonia dupla, naquela época, não haviam piscinas à sua disposição, então, ela começou a nadar no rio Tietê (que não era poluído em 1925).

Infelizmente não conseguiu ganhar medalhas olímpicas, mas, a sua história e seus feitos são muito mais valiosos que qualquer pódio. É uma brasileira que faz parte da história do esporte, revolucionando e quebrando paradigmas.

Charlotte Cooper

Charlotte Cooper foi a tenista britânica que colocou seu nome no mundo das Olimpíadas por ser a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro no tênis. A vitória aconteceu nos Jogos de Paris, em 1900.

Larissa Latynina

Ginasta da equipe soviética, Larissa Latynina é a mulher com mais medalhas na história dos Jogos Olímpicos. Nascida na Ucrânia, a atleta foi ao pódio 18 vezes e seu feito só foi superado em 2012, pelo nadador Michael Phelps.

Larissa conquistou suas medalhas em três participações olímpicas: Melbourne 1956, Roma 1960 e Tóquio 1964.

Aída dos Santos

A brasileira Aída dos Santos foi a única mulher da nossa delegação nos Jogos de Tóquio 1964. A atleta conquistou o inédito quarto lugar no salto em altura, ainda que tenha ido sem uniforme, tênis ou técnico.

Infelizmente, por ter feito críticas ao Comitê Olímpico, Aída foi cortada da seleção perto do início dos Jogos de 1972.

Sandra Pires e Jacqueline Silva

A conquista de Aída permaneceu única até ser superada pelas jogadoras de vôlei de praia Sandra Pires e Jacqueline Silva, na Olimpíada de Atlanta, em 1996.

A dupla ganhou o primeiro ouro feminino na modalidade e colocou, mais uma vez, a participação das mulheres na Olimpíada em destaque.

Enriqueta Basilio

Já a participação de Enriqueta Basilio teve uma importância diferente das demais atletas. Isso porque a velocista mexicana foi a primeira das mulheres na Olimpíada a acender a pira. Esse momento histórico e de grande importância aconteceu na abertura dos Jogos do México, em 1968.

Rafaela Silva

A judoca Rafaela Silva é carioca e iniciou sua vida no esporte no Instituto Reação. Nas Olimpíadas Rio 2016, se tornou a primeira atleta na história do judô brasileiro a ter o título de campeã mundial e olímpica.

Isso aconteceu pela medalha de ouro que conquistou ao derrotar Dorjsürengiin Sumiyaa que, até a então, era a líder do ranking mundial.

Ainda que essas mulheres incríveis tenham feito história, a participação feminina em Jogos Olímpicos pode ser ainda maior.

Pensando nisso, o Instituto Reação desenvolve as atletas femininas com o mesmo empenho e dedicação que aplica aos homens.

Quer conhecer um pouco mais sobre a nossa história e projetos? Então acesse este link e descubra mais sobre o Reação!



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