05 dez 5 mulheres que lutam contra a desigualdade social no Brasil
A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta a educação, o lazer, a segurança, a moradia, os gêneros, as raças, a empregabilidade e o acesso a serviços culturais e de saúde.
A consequência dessas diferenças, que também podem ser chamadas de desigualdade econômica, é o prejuízo ou limitação de determinados grupos e classes sociais a essas questões.
Com o objetivo de mudar esse quadro no nosso país, 5 mulheres se destacam por seus trabalhos e dedicação. É sobre elas que vamos falar agora.
Mulheres na luta contra a desigualdade social no Brasil
De acordo com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o 7º país com a maior desigualdade social do mundo, estando apenas um pouco melhor do que alguns países do continente africano.
Além desse fato, o que vemos diariamente, por si só, já comprova a necessidade de que algo precisa ser feito para minimizar o problema. É justamente isso que estas mulheres estão fazendo.
Djamila Ribeiro
Destaque no ativismo negro do Brasil, Djamila é conhecida como filósofa pop. Isso porque sua luta contra a desigualdade utiliza diversos meios de comunicação populares, como participação em programas de TV e Instagram, rede social em que possui mais de 483 mil seguidores.
Filósofa, feminista, escritora e acadêmica brasileira, Djamila é autora dos livros “O que é lugar de fala”, “Quem tem medo do feminismo negro” e “Pequeno manual antirracista”.
Além disso, ela também é forte presença em debates sobre movimentos femininos e pela luta a favor da diversidade.
Luciana Quintão
Fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos, a luta contra a desigualdade social no Brasil, feita por Luciana Chinaglia Quintão, tem como foco a alimentação.
Criada por ela em 1998, a organização recolhe dos seus parceiros os alimentos que não possuem mais valor comercial, mas que ainda estão bons para o consumo.
A distribuição é feita diariamente para crianças, jovens, adultos e idosos da cidade de São Paulo, garantindo uma alimentação digna, saudável e nutritiva.
Bia Kern
Maria Beatriz Kern teve contato muito cedo, aos 13 anos, com a desigualdade social. Isso fez com que ela, ao longo de sua vida, criasse ações para modificar essa realidade.
Em 2006, Bia criou o piloto de um projeto que deu origem à ONG Mulher em Construção. A proposta é capacitar mulheres do Rio Grande do Sul para atuarem como pedreiras, eletricistas, azulejistas e outras funções dentro da construção civil.
Maria Bernadete
Criadora do Instituto Colibri, que visa promover a inclusão social através de projetos culturais, ambientais, esportivos e educacionais, Maria Bernadete ajuda, desde 2007, a modificar a vida de diversas pessoas na cidade de Araraquara, São Paulo.
A partir da filial do instituto que abriu em Paraty, Rio de Janeiro, em 2010, ela criou outro projeto, o “Paraty Eco Festival”. Esse, além de expor o artesanato produzido pela comunidade (caiçaras, quilombolas e indígenas), promove palestras sobre moda sustentável com diversos profissionais da área.
Viviane Senna
Fundadora do Instituto Ayrton Senna, que tem como objetivo principal reduzir a desigualdade social no Brasil através da educação, Viviane Senna é psicóloga e já teve seu nome indicado para compor a lista dos “50 Futuros Líderes Latino-americanos do Novo Milênio”, da CNN.
Faz parte do grupo Amigos Adultos do “Prêmio das Crianças do Mundo”, que já contou com nomes como Nelson Mandela, José Ramos Horta (Nobel da Paz) e da Rainha Sílvia, da Suécia. Viviane também é fundadora e presidente do comitê técnico “Todos pela Educação”.
Assim como essas mulheres, o Instituto Reação também luta para reduzir a desigualdade social no Brasil. Trabalhamos para que crianças, jovens e adolescentes do Rio de Janeiro e de Cuiabá tenham cada vez mais oportunidades.
Nossa ferramenta é o judô e a educação. Por isso, se você se identifica com essa causa, convidamos para que conheça um pouco mais sobre o Instituto Reação acessando o nosso site.