04 dez Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Saiba como fazer a diferença!
O decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, diz que um indivíduo é considerado deficiente quando apresenta déficit em uma ou mais dessas áreas: física; auditiva; visual; mental.
De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, o Brasil já contava com 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que representa 23,9% da população.
Além de serem uma parcela considerável de brasileiros, nem sempre o fato de se enquadrarem como PCD as condiciona como incapazes de contribuir com a sociedade.
Ou seja, ainda que tenha alguma das condições citadas anteriormente, é fundamental vê-las como pessoas capazes de executar diversas tarefas e, principalmente, dar oportunidade para que façam isso.
A origem do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Justamente com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de respeitar, proporcionar qualidade de vida e gerar oportunidades às PCDs, é que foi criado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
Instituído pela ONU, em 1992, essa importante data é comemorada no dia 3 de dezembro em todo o mundo.
A luta pela conscientização
Na luta pela conscientização e condições mais igualitárias, ao longo dos anos, diversas ações foram conquistadas em favor das pessoas com deficiência.
Um bom exemplo é a chamada “Lei de Cotas”, descrita no artigo 93 da Lei nº 8.213/91, que determina que empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher de 2% a 5% das suas vagas de trabalho com pessoas que tenham algum tipo de deficiência.
Além disso, há outras maneiras de promover a inclusão dessas pessoas. O esporte é um excelente caminho para isso.
A importância de integrar as pessoas
Uma realidade comum a todos os seres humanos é: ninguém quer se sentir excluído. Esse também se torna mais um motivo pelo qual é tão importante a inclusão das pessoas com deficiência na nossa sociedade.
Como dito anteriormente, o fato de ter alguma limitação, seja ela física ou mental, não quer dizer que essa pessoa esteja totalmente incapaz de realizar algo.
Dependendo do caso, pode existir a necessidade de alguma adaptação, tanto em casa quanto no ambiente de trabalho. Porém, uma vez feito isso, esse indivíduo pode ser tão produtivo e necessário para a sociedade quanto qualquer outro.
O esporte é um bom exemplo de atividade que foi ajustada para receber atletas com algum tipo de deficiência. No judô, temos nomes como Maria Núbea Lins e Breno Viola, ambos do Instituto Reação.
Maria Núbea, que é deficiente visual e começou na natação, já está no judô há cinco anos. Atualmente, seu foco tem sido os treinos para participar da sua primeira Paraolimpíada em Tóquio, que foi adiada por conta da pandemia.
Já Breno Viola é portador de Síndrome de Down e o primeiro judoca faixa preta das Américas com esse tipo de deficiência.
Nesse esporte desde os 3 anos, Breno tem um histórico de respeito, com participação em competições na Grécia e Itália e diversas medalhas e títulos.
Além disso, ele é ator e um dos protagonistas do filme “Colegas”, primeiro longa nacional estrelado por atores com síndrome de down.
Ou seja, dando oportunidade, a pessoa com deficiência pode fazer tudo!
Além dos atletas Núbea Lins e Breno Viola, temos muitos alunos portadores de deficiência. Conheça mais sobre o Instituto Reação e confira como promovemos a inclusão de pessoas com deficiência.