08 dez 5 filmes para entender os motivos da saída dos refugiados de seus países
Você já parou para pensar quais foram os motivos da saída dos refugiados de seus países de origem?
Embora muitos ainda consideram que essas pessoas estão apenas em busca de uma vida melhor no sentido financeiro, a realidade costuma ser bem diferente.
Guerras que, praticamente, destroem países inteiros, estão entre as principais causas. Por isso, muitos só têm o refúgio como forma de sobreviver.
Se ver obrigado a deixar para trás sua casa, seu povo, suas raízes e tudo o que conhece não deve ser nada fácil.
Em respeito a isso, a Assembleia Geral das Nações Unidas, um dos seis principais órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu o dia 20 de junho como o Dia Mundial do Refugiado.
E se você quer entender um pouco melhor as histórias, e os motivos da saída dos refugiados de seus países, separamos 5 filmes que valem a pena serem vistos.
Os principais motivos da saída dos refugiados
Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), mais de 70,8 milhões de pessoas, em todo o mundo, foram obrigadas a deixarem suas casas e toda uma vida para trás.
Os principais motivos da saída dos refugiados são guerras, fuga da miséria, conflitos entre países, violação dos direitos humanos e perseguições (muitas religiosas).
É fundamental ressaltar que essas pessoas não se encontram nessa situação por opção. Para a grande maioria, o refúgio é a única maneira de se manterem vivos. Por isso, é válido exaltar a coragem, a força e a determinação de todos os refugiados.
Uma boa maneira de entender um pouco mais o que leva essas pessoas a tomarem a tão difícil decisão de deixaram seus países, suas famílias e buscarem abrigo em uma pátria desconhecida é pelos filmes.
Veja algumas sugestões de títulos que separamos. Todos podem ser assistidos pela Netflix.
1. Sergio (2020)
Sérgio é uma produção original da Netflix que conta a história do brasileiro Sérgio Vieira de Mello, filósofo e diplomata brasileiro, funcionário da Organização das Nações Unidas durante 34 anos. Em 2002, foi nomeado Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e no ano seguinte, foi indicado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, como seu representante especial, durante quatro meses no Iraque.
O filme, dirigido por Greg Barker, tem Wagner Moura no papel principal, e exalta as principais características de Sérgio, as quais o tornaram referência em resoluções de conflito e diplomacia.
A história também destaca o episódio que levou à morte do diplomata e de mais 21 pessoas após um atentado a bomba contra a sede da ONU, em Bagdá
2. Primeiro, Mataram o Meu Pai (2017)
Dirigido por Angelina Jolie, o filme “Primeiro, mataram o meu pai” conta a história de Loung Ung, garota do Camboja que sobreviveu ao regime do Khmer Vermelho que vitimou mais de 2 milhões de pessoas.
Separada à força de sua família, Loung é obrigada a participar de um treinamento para órfãos, que tem o objetivo de transformá-los em crianças-soldados. Enquanto enfrenta isso, seus irmãos são enviados para campos de trabalhos forçados.
3. Capacetes Brancos (2016)
Um filme que retrata bem os motivos da saída dos refugiados de seus países é o “Capacetes Brancos”.
Vencedor do Oscar de melhor documentário em curta-metragem de 2017, a história retrata a trajetória do grupo de voluntários que prestavam socorro às vítimas dos ataques aéreos da guerra da Síria.
Identificados por seus capacetes de cor branca, o grupo ficou conhecido pelos vídeos publicados nas redes sociais, o que também os levou à indicação do Prêmio Nobel da Paz em 2016.
4. Missão no Mar Vermelho (2019)
Inspirado em uma missão humanitária real, o filme “Missão no Mar Vermelho” conta a história do plano de resgate de judeus etíopes do genocídio que estava acontecendo no Sudão em 1997, por conta da guerra civil.
Usando como fachada um resort abandonado, agentes tentam salvar milhares de refugiados e mandá-los de volta à Israel.
5. Beasts of No Nation (2015)
Usando como perspectiva o olhar de uma criança, “Beast of no nation” conta a história de Agu, menino capturado para lutar como soldado após sua família fugir de um ataque no oeste da África.
Proibido de viver sua infância, Agu vê seus laços familiares e de amizades destruídos devido a uma guerra.
Os refugiados no Brasil
Em 2018, o Brasil já contava com mais de 11.230 refugiados, segundo dados do relatório “Refúgio em números”.
Existem diversas maneiras de dar a essas pessoas conforto, carinho e a chance de uma nova vida. Uma delas é pelo esporte.
Dois atletas do Instituto Reação são refugiados. Em 2013, após o campeonato mundial de judô no Rio, os dois congoleses pediram asilo político e desde 2015 treinam no projeto. Em 2016, nos jogos do Rio participaram do primeiro Time de Refugiados da história dos Jogos Olímpicos.
Mais do que medalhas, essa oportunidade fez parte da mudança de vida de Popole Misenga e Yolande Mabika.
Quer saber como? Conheça a história de sucesso do Time Olímpico de Refugiados de Judô do Reação.