09 set Setembro Amarelo: entenda a importância de falar sobre a prevenção ao suicídio
A prevenção ao suicídio é um assunto que deve, urgentemente, ser retirado da lista de tabus. Infelizmente, muitas pessoas ainda acreditam que falar sobre o tema pode estimular ou agravar a situação.
Mas o fato é que, todos os anos, mais de 800 mil pessoas em todo o mundo tiram suas próprias vidas.
No Brasil, essa é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Ou seja, suicídio é um problema de saúde pública, por isso, precisa ser tratado com tal.
Uma maneira de chamar a atenção da sociedade e dos governantes foi a criação do Setembro Amarelo, campanha iniciada por aqui em 2015, graças a uma parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
O que você pode fazer quando o assunto é prevenção ao suicídio? Será que existe algo que pode ser feito para evitar que mais pessoas tirem suas próprias vidas?
A importância de falar sobre suicídio
De acordo com o relatório “Violência Letal contra as Crianças e Adolescentes do Brasil e Mapa da Violência: os Jovens do Brasil”, a cada 100 mil jovens de 15 a 29 anos que morrem, mais de 5 mil são em decorrência do suicídio, número que coloca o país 20% acima da média mundial.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2015, o número de jovens que se suicidaram por aqui aumentou 24%, e esse dado refere-se a adolescentes entre 10 e 19 anos.
Essas taxas são realmente alarmantes e nos chama a atenção para identificar por que tantos jovens estão tirando suas vidas de forma intencional.
Justamente por conta desse crescimento, trabalhar a prevenção ao suicídio é uma maneira de evitar que outras vidas cheguem ao fim precocemente e que mais famílias sofram a perda de um ente querido.
Suicídio é uma questão de saúde pública
Um dos motivos que levam ao suicídio é a depressão. Aqui, é importante ressaltar que o Brasil é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) o segundo país das Américas em número de pessoas depressivas, com 5,8% da população afetada pela doença.
Ainda que, infelizmente, seja bastante comum, essa é uma doença subestimada pela família, amigos e, muitas vezes, pelo próprio paciente.
A questão aqui é: se existe uma doença que afeta tantas pessoas, comprometendo sua qualidade de vida e, inclusive, levando a graves consequências como o suicídio, por que esses fatores não são tratados como uma questão de saúde pública?
Como a informação ajuda na prevenção ao suicídio
Um dos motivos que levam a essa forma de ver a depressão e, consequentemente, o suicídio, é a desinformação.
Assim, uma das maneiras de promover a prevenção ao suicídio é se inteirar sobre o assunto, a fim de saber como identificar possíveis sinais suicidas em alguma pessoa com a qual você convive.
Conversar sobre o tema e alertar os jovens sobre a importância de procurar ajuda especializada caso sintam que algo não está bem em suas vidas é uma forma de garantir o seu futuro.
O Setembro Amarelo é uma ótima oportunidade para começar a falar sobre o tema. Porém, é fundamental que a prevenção ao suicídio aconteça durante todo o ano.
Assim, se perceber que uma pessoa do seu convívio está apresentando um comportamento diferente do habitual, tais como irritabilidade, pessimismo, sentimento intenso de culpa, desesperança, entre outros, você pode:
- chamar para uma conversa e ouvir o que ela tem a dizer, com empatia e sem julgamentos;
- perguntar se ela já pensou em fazer algo contra si mesma e sugerir que busque ajuda de um profissional (por exemplo, psicólogo ou mesmo entrar em contato com o CVV);
- demonstrar real interesse e respeito ao sentimento dessa pessoa, oferecendo ajuda por quanto tempo for necessário até que ela se sinta bem novamente.
No Instituto Reação nos preocupamos com a saúde e qualidade de vida dos novos jovens, crianças e adolescente em todos os aspectos. Por isso, estamos sempre atentos à sua evolução e comportamento.
Nosso objetivo é dar mais oportunidades, mas também contribuir para que sejam felizes e se tornem adultos realizados com suas conquistas.
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