10 fev Dia do Atleta Profissional! Você sabia que já existiam Jogos Olímpicos em 776 a.C?
O Dia do Atleta Profissional é comemorado todos os anos no Brasil em 10 de fevereiro. A data é uma homenagem a todos que fizeram do esporte a sua profissão.
Aqui, é fundamental destacar que essa jornada nem sempre costuma ser fácil. É preciso se dedicar integralmente à atividade escolhida, o que resulta em entrega e esforço físico, mental e emocional.
Por mais que, atualmente, exista mais apoio para a profissão de desportista — como a Lei Agnelo/Piva, a qual determina que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais sejam repassadas ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%) —, a questão de remuneração é outro ponto que pode afetar a trajetória dos atletas profissionais.
Ainda assim, diversos nomes fizeram, e ainda estão fazendo, história no esporte e trazendo muitas alegrias para o nosso país. E é para eles que o Dia do Atleta Profissional é dedicado.
Confira, agora, mais sobre essa data, a origem dos Jogos Olímpicos e quando o esporte passou a ser tratado como uma profissão.
Sobre o Dia do Atleta Profissional
Como mencionado, o Dia do Atleta Profissional é comemorado no Brasil todo dia 10 de fevereiro.
Porém, apesar dessa importante e merecida homenagem, é fundamental destacar que a prática de desportos só foi considerada uma profissão no Brasil em 1998, pela Lei nº 9.615 de 24 de março.
Mas sabe-se que muito antes disso diversos brasileiros já dedicavam a sua vida ao esporte, trazendo, inclusive, importantes títulos para o nosso país.
Dois bons exemplo são Adhemar Ferreira, atleta do salto triplo e primeiro bicampeão olímpico brasileiro (ouro em Helsinque em 1952 e em Melbourne em 1956); e Robert Scheidt, velejador e o maior medalhista brasileiro em Jogos Olímpicos (ouro nos Jogos de Atlanta, em 1996 e nos Jogos de Atenas em 2004, além das medalhas olímpicas em 1991, entre outros títulos).
Confira outros grandes nomes no artigo “Conheça os atletas brasileiros que fizeram história nas olimpíadas”
A origem do atleta profissional e dos Jogos Olímpicos
Um fato curioso sobre o atleta profissional é que, nos Jogos Olímpicos da antiguidade, que tiveram início em 776 a.C, não havia remuneração, ainda que a pessoa se dedicasse inteiramente à prática do esporte.
O prêmio dos vencedores era apenas uma coroa de ramos feita com as folhas da oliveira. Os únicos benefícios que tinham eram assentos reservados nas primeiras filas nos teatros, e o não pagamento de suas refeições por toda a vida.
Nos dias de hoje, esse tipo de situação já não é mais vista. Os atletas profissionais são remunerados financeiramente, assim como em qualquer outra profissão.
No entanto, a busca por patrocínio é uma questão muitas vezes necessária (e difícil, dependendo do esporte) para que os clubes e atletas consigam recursos suficientes para se manterem e darem prosseguimento às suas atividades.
Os desafios enfrentados pelos atletas profissionais atualmente
Outro desafio enfrentado recentemente pelos atletas profissionais diz respeito à chegada da pandemia do novo coronavírus, fato que resultou no adiamento das Olimpíadas de 2020, prevista para acontecer em Tóquio, no Japão.
A fim de preservar a saúde dos atletas e de todos que, de alguma forma, participarão dos jogos, o COI (Comitê Olímpico Internacional), transferiu o início das Olimpíadas para julho deste ano.
Até lá, cabe aos atletas profissionais manterem as suas rotinas de treino, o que dá a eles mais tempo e chances de se prepararem.
Por outro lado, questões como rescisão de contratos de trabalho podem acontecer, especialmente por parte de patrocinadores, comprometendo a participação de muitos atletas nas Olimpíadas de Tóquio.
Aqui no Instituto Reação, além de comemorar o Dia do Atleta Profissional e incentivar para que mais pessoas se dediquem à profissão, através do projeto Reação Olímpico desenvolvemos atletas de alto rendimento para que participem de competições nacionais e internacionais, a exemplo das Olimpíadas.
Através do projeto Reação Olímpico, a atleta Rafaela Silva conquistou o 1º título mundial feminino da história em 2013 e o 1º ouro olímpico da Rio 2016. No momento, o projeto treina cerca de 200 atletas, com mais de 11 anos, divididos em dois Centros de Treinamento Esportivo de Alto Rendimento: Rocinha e CDD-Taquara.
Confira como funciona o projeto Reação Olímpico e saiba mais sobre o Instituto Reação!